A Prefeitura, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, segue firme na prevenção e combate de diversas doenças junto à população. Uma das frentes de atuação está no controle da leishmaniose visceral, que não tem casos registrados em humanos na cidade desde 2020.
Considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como grave problema de saúde pública no mundo, dadas as suas características clínicas de evolução grave, a doença tem como sintomas Febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia.
A Leishmaniose Visceral é transmitida por meio da picada de insetos conhecidos popularmente como mosquito-palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem.
Tendo isso em vista, as equipes da cidade trabalham por meio de ações de busca ativa de animais infectados com o objetivo de orientar sobre destinação e tratamento adequados.
A população também pode auxiliar na prevenção da doença por meio da higiene ambiental, que pode ser feita com:
- Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos se desenvolvem);
- Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos;
- Limpeza dos abrigos de animais domésticos, além da manutenção de animais domésticos distantes do domicílio, especialmente durante a noite, a fim de reduzir a atração dos flebotomíneos para dentro do domicílio;
- Uso de inseticida (aplicado nas paredes de domicílios e abrigos de animais). No entanto, a indicação é apenas para as áreas com elevado número de casos, como municípios de transmissão intensa (média de casos humanos dos últimos 3 anos acima de 4,4), moderada (média de casos humanos dos últimos 3 anos acima de 2,4) ou em surto de leishmaniose visceral.