Coleta seletiva de resíduos sólidos
A coleta seletiva de resíduos sólidos vem dando resultados positivos ao Município. Nos últimos 12 meses, houve um aumento de 41% com o serviço de recolhimento do material reciclável coletado. Para isso, em junho de 2017, a Secretaria de Meio Ambiente passou a operar com mais um veículo, o que colaborou para que esses resultados fossem alcançados.
A coleta seletiva é realizada por meio de uma cooperativa de catadores de recicláveis, a Coorb, que mantém 26 cooperados. De acordo com o coordenador de Planejamento Ambiental, Fernando Poyatos, com a ampliação do material coletado, os resíduos deixaram de ser enviados ao aterro sanitário e a administração foi beneficiada, conquistando uma economia nos recursos que seriam destinados para fazer o manejo desse tipo de resíduo.
Em 2016, foram coletadas 495 toneladas de material reciclado. Em 2017, houve um aumento de 41% fechando o ano com 700 toneladas de materiais recicláveis.
“A mudança garantiu à municipalidade uma conquista no quesito socioambiental, onde os materiais deixaram de serem enviados ao aterro sanitário, recursos naturais deixaram de ser consumidos, além de geração de renda aos cooperados e a reinserção dos materiais recicláveis à indústria”, afirmou Poyatos.
A média da coleta de material reciclado no último trimestre de 2017 foi de 78 toneladas mês, representando um aumento de 59,96% em comparação com o mesmo período de 2016. Apesar de coletar um número significativo, Poyatos explica que ainda não alcançou o resultado esperado.
“Nossa meta de médio a longo prazo, é ambiciosa, de alcançar 30% do que é coletado no Município. Hoje conseguimos atingir cerca 3%”, salienta.
Para o secretario de Meio Ambiente, o desafio é gigantesco: “Temos que unir a ampliação da coleta seletiva e a infraestrutura necessária para processar todo material”, disse.
Segundo o secretário, o processo envolve investimento em equipamentos, máquinas, obras e acima de tudo, a sensibilização e mobilização da população quanto à adesão ao programa de coleta seletiva. “A educação ambiental é propulsora desse movimento, onde a forma de consumo deve ser trabalhada, buscando sempre a redução”, concluiu.