Várias localidades na costa brasileira têm nomes de origem indígena associados à presença do guará no passado, como Guaratuba (Paraná), Guaraqueçaba (Paraná), Guaratiba (Rio de Janeiro) e Guarapari (Espírito Santo).
A sua alimentação é baseada principalmente em pequenos caranguejos. Sua coloração tem forte relação com sua dieta, sendo responsável pela sua plumagem vermelha intensa. A espécie realiza o metabolismo e incorporação seletiva de carotenoides, nesse caso principalmente a Cantaxantina, distribuída para as penas.
A reprodução é feita em colônias. Os ninhos são feitos no alto das árvores à beira dos mangues e lamaçais litorâneos. A fêmea põe 2 ou 3 ovos de cor bege, ou marrom-claro com manchas marrons.
O guará forrageia em pequenos grupos, ou até mesmo isoladamente, durante a maré baixa; os imaturos e subadultos costumam formar grupos separados para forragear. Excepcionalmente, bandos maiores (por exemplo, 50 indivíduos) forrageiam juntos. Com a maré montante, repousam em grupos nas árvores do manguezal, onde não são facilmente vistos entre a folhagem. Reúnem-se ao pôr do sol e voam em filas para os locais onde passam a noite.
O guará foi, por muito tempo, dado como extinto no sudeste do Brasil. Na década de 1980, uma colônia surgiu em um local improvável, o poluidíssimo manguezal de Cubatão. Hoje a ave vem se expandindo.
O guará está presente em Trinidad e Tobago (onde é a ave nacional), Colômbia, Venezuela, Guianas e no litoral norte do Brasil.